domingo, 7 de março de 2010

ShortFic

"Querido leitor, se você não entender direito esse post, por favor espere até o próximo texto. Essa short conta uma história meio "interna", então fica a dica hahaha"
Thaís e Luiza estão sentadas em um banco de shopping conversando, tomando sorvete:
-A distancia sempre vai ser um fator que traz a realidade a nossa situação. Não só a distancia em milhas, mas também aquela em sentimento. –Será possível amar uma pessoa que nunca vimos na vida? -Ou que nem sequer saiba da nossa existência... –Completei. Resolvi me levantar, sendo em seguida acompanhada por minha amiga.
-Sabe, seria demais pra mim poder um dia encontrar o Dougie Poynter. De verdade, não sei nem o que eu faria...
-Imagina encontrar o Joseph aqui? agora! Nossa, eu entraria em estado de choque –falei rindo em seguida, andando com os olhos fixados no chão...
- Aproximando mais a realidade aos nossos fatos, se eu encontrasse o Raul, que mora tão longe, eu ficaria sem reação...
-Na verdade nem eu, se encontrasse o... –Nesse instante, esbarrei com um menino, razoavelmente alto que imediatamente pegou-me pelos braços pedindo desculpas. Levantei meu olhar, e em seguida pronunciei um “-Não foi nada”, mas pela metade! Eu não podia acreditar no que estava vendo! Era Felipe Gabriel diante dos meus olhos! Acho que minha cara nesse instante era realmente envergonhante. O dia que eu tanto esperei, estava acontecendo, e, sinceramente, eu não sabia como agir! Tentei pronunciar uma só palavra dentre todas aquelas que eu já havia ensaiado na “solidão” hahaha do meu quarto, mas seus maravilhosos olhos verdes que nos meus estavam vidrados, impediam que eu sequer desprendesse meus lábios. Sem hesitar, pulei em sua direção, dando-lhe um abraço. Talvez o mais apertado e “sincero” de toda a minha vida. No caso, talvez pudesse ser um abraço indiferente para ele, mas pra mim aquele momento era especial. Felipe que, sendo sufocado pelos meus cabelos que o envolviam junto ao meu abraço, tentou pronunciar algo que eu realmente não conseguia entender, então resolvi soltá-lo para que pudesse falar mais claro e em bom tom:
-Acho que... Precisamos comprar pipoca para microondas.
OI? Depois do meu “abraçomaissinceroeapertadodetodaminhavida” eu esperava ao menos por um “O que você esta fazendo por aqui?...”
-Se realmente vamos alugar alguns filmes para hoje à noite, precisamos disso! E tha, prova isso! Sorvete de pistache, é realmente, muito bom...
Fechei os olhos novamente, e ao abri-los deparei-me com minha amiga que, mexendo com as mãos, a minha frente estava.
-Tá tudo bem? -Disse ela tentando entender a minha cara de desprezo a ela. Não respondi, apenas fiz que concordava com a cabeça e sugeri que levantássemos daquele banco e saíssemos andando pelo shopping. Abaixei meu olhar e por nada o levantei até o final do corredor em que estávamos, na esperança que aquela cena se repetisse...

Thaís estava sonhando (denovo)...

Um comentário:

  1. Cara, eu fiquei com uma cara MUITO pasma lendo o texto, depois eu vi que era uma Fic, mas guria, que suusto HSUASHAUS

    É, acho que querer abraçar alguém que nunca vimos pessoalmente é uma das piores coisas que tem... Pior eu, que já sonhei com isso :(

    ResponderExcluir